quarta-feira, 28 de maio de 2008

Epistolar

Não quero que me entenda mal,
mas jogando num verso
consigo navegar melhor
o azul de meu pequeno universo.

Hoje rasgo o céu com asas de melancolia,
Vôo em brisa pra perto de algo tão nosso
que se esvai em dor.

Deixe-me pousar leve na sua boca
Sentir o frescor da sua pele
Absorver o desejo lascivo de nós dois.


Em companhia de:
Luiza (Tom Jobim e Chico Buarque)

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei o poema... bonito, sincero, singelo! Parabéns querida!!