domingo, 25 de maio de 2008

Texto Inaugural


Só a antropofagia nos une.
Uma mistura de admiração e identificação fica em mim, quero sentir seu corpo e há um desejo de receber tudo que é seu, devorar oswaldianamente e transformar no que sou.
Nessa bagunça do coração o nosso sangue se perdeu e miturou a quentura latina que ajuda a lutar e decodificar tudo numa batucada brasileira.
Lei do antropófago.
Ela diz: - Saudade, vá dizer ao vento que já jurei à Deus que morrerei de amor, mas continuarei a viver. Nada que o jeitinho brasileiro não resolva!
O amor, assim como a arte, não precisa ser explicado.
Tupy, or not tupy that is the question.

2 comentários:

Bípedes disse...

Salve,salve!

Encontrei seu caleidoscópio, e desde já terá um leitor que acompanhará outros textos,muito boa a escrita, continue...

Um amplexo!

Ana K. disse...

Gostei muito. Que dessa antropofagia surja tantas outras descobertas, estranhamentos e poesia. Beso!